Conheça a sabedoria milenar do budismo para encontrar o bem-estar e a felicidade

Conheça a sabedoria milenar do budismo para encontrar o bem-estar e a felicidade

Hoje em dia, vemos cada vez mais pessoas buscando soluções para aprimorar o bem-estar e a qualidade de vida, e ter um dia a dia mais significativo e equilibrado. Nessa procura, o budismo vem ganhando notoriedade por ser uma filosofia e uma prática que oferece orientações valiosas para alcançarmos nossa plenitude através de orientações, diálogos e inclusive, livros sobre o budismo.

  1. O que é bem-estar

Comecemos do princípio: o que configura um estado de bem-estar? Dicionários apontam para “estado de satisfação plena das exigências do corpo e/ou do espírito”, ou seja, sentir-se bem física, emocional e espiritualmente. Segundo essa definição, é um estado que se assemelha ao de plenitude.

  • Bem-estar físico e completo

Por vezes, acreditamos que o bem-estar é a satisfação de desejos e necessidades físicas, tais como ter saúde, um bom emprego, dinheiro ou capacidade de fazer o que deseja. Por outro lado, temos exemplos de pessoas que, por mais que possuam essas condições, não atingiram a plenitude ou não se mostraram satisfeitas ou felizes.

  • Expandindo o conceito: a visão budista sobre a felicidade

Aqui, vamos dar um passo além do conceito de bem-estar e falar sobre felicidade. De acordo com o budismo, sabedoria milenar, existem dois tipos de felicidade: a relativa, associada aos bens materiais, e a verdadeira, que é o estado de plenitude física, mental e espiritual. Enquanto a felicidade relativa depende necessariamente da obtenção dos bens materiais, do externo para o interno, e é fugaz, a felicidade verdadeira não depende de qualquer fator e, inclusive, pode ser obtida mesmo quando enfrentamos adversidades.

  • Estar bem mesmo diante de desafios

A felicidade verdadeira pode ser alcançada mesmo quando a realidade exterior não condiz com nossos objetivos. Isso não significa fechar os olhos para o que está acontecendo ou tentar colorir tudo artificialmente de forma positiva. Existem situações que são complexas, graves e precisam ser enfrentadas. A diferença de sucumbir a elas ou enfrentá-las está na atitude mental e espiritual do indivíduo. Nessas horas, é a coragem e a filosofia de vida que fornecem esperança, força e energia vital para lidar e transformar tudo positivamente.

  • Como colocar em prática

O budismo não só elucida elementos da realidade e fornece argumentos teóricos e documentais para termos esperança e conquistarmos o bem-estar e a felicidade mesmo diante de desafios como também aponta as práticas necessárias para isso. Existem diversas linhagens do budismo e suas respectivas soluções. A mais direta e prática para os dias atuais é a recitação diária do mantra Nam-Myoho-Renge-Kyo, prática do Budismo de Nichiren Daishonin que é ensinada pela organização Soka Gakkai que, no Brasil, é representada pela BSGI.

Aliada a essa recitação, o estudo da filosofia budista nos permite compreender o significado e o porquê de tal recitação e a própria vida.

  • Ajudar os outros é essencial

Essa prática não se limita a ações individuais. No budismo, aprendemos que, para atingir a felicidade verdadeira, precisamos aliar ações individuais e altruísticas, ou seja, voltadas às demais pessoas. A mais elevada delas é ajudá-las a se tornarem felizes apresentando a elas a filosofia da esperança e do verdadeiro bem-estar que é o budismo. Paralelamente, qualquer ato de ajuda, compartilhamento ou oferecimento, seja um ombro amigo ou um conselho em momentos de angústia, também são consideradas atitudes elevadas que enriquecem a vida e nos aproximam da plenitude.

  • A busca pelo bem-estar no dia a dia

Quando aliamos a recitação do mantra, ao estudo do budismo e à busca por oferecer o que temos de melhor às pessoas ao redor, semeamos a felicidade verdadeira, que é a manifestação do nosso máximo potencial e que envolve a esperança, a força e a energia vital essenciais para cultivar o estado de mais elevado bem-estar da forma como somos e dentro da realidade que vivemos.

Conclusão

Muitas vezes, atribuímos nosso bem-estar a causas externas ou o condicionamos a fatores que não são inerentemente nossos. Mas, quando nos conscientizamos que a plenitude da nossa vida está em nossas mãos e não depende de fatores externos, nossa concepção sobre a própria força se expande e cada dia avançamos mais um passo rumo a nossa felicidade verdadeira. Esperamos que tenham gostado da leitura e de nossas dicas.

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